Venezuela dividida, o suficiente para os sopros golpistas!

Por 265,2 mil votos. Uma diferença pequena e inesperada para os atores principais. A democracia é questionada na diferença de 265,2 mil votos por segmentos que nunca distinguiram diferenças nas transferências do ouro negro para os paraísos fiscais, menos ainda quando se tratava das disparidades sociais milenares. Ou, ainda, nas suas deliberadas fraudes eleitorais e belicistas.
Capriles, com a sutil ajuda norteamericana, não reconhece o resultado eleitoral. Um processo eleitoral com um deliberado desabastecimento, sabotagens, desinformação, etc.. Tudo gerido pelo empresariado, como último recurso, para enfrentar mais uma jornada de cristalino enfrentamento entre dois polos contraditórios e com polarizações internas pulverizadas também. As elites latino americanas, salvo honrosas exceções, representam um cancer maligno para os difíceis processos de transição democrática em curso, em estágios diferenciados e referenciados, um nos outros. Pela Venezuela o derrotado sai matando ou depredando casas populares, escolas e hospitais. Se pena houver, que estes vândalos tenham como uma das penas, participar da reconstrução de cada uma destas casas, escolas, hospitais, ou, órgão público danificados.
América Latina vive seu momento especial uma vez mais. Os golpes ganham novos formatos experimentais (Honduras, Paraguai), os atentados olímpicos sinalizam a privatização da (in)segurança, embora todos sem exceção procurem criminalizar os movimentos sociais com táticas e intermediações sofisticadas. Cada vez mais temos responsabilidades nestes processos e em seus cíclicos retrocessos indesejáveis.
Por aqui nossa oposição procura seu Capriles, enquanto a situação se divide entre a AP470, a lei do meios, o preço do tomate, a taxa de juros, patente transgênica dos alimentos, um belo monte supervisionado por uma estranha guarda nacional.

Esse post foi publicado em Uncategorized e marcado . Guardar link permanente.

Deixe um comentário